O volume de negociação dos NFTs caiu de US$ 16,57 bilhões de janeiro de 2022 para US$ 1,04 bilhão até o dia 22 de julho.
No ano anterior (2021), a compra e venda de ativos digitais ligados ao “colecionismo” e a arte foi de apenas US$ 144 milhões de dólares.
A queda do fluxo de negociação dos NFTs foi superior a das criptomoedas, que perderam “apenas” 51% entre 2021 e 2022.
Se as criptomoedas chegaram em seu valor máximo em novembro de 2021 as NFTs chegaram no pico em janeiro de 2022, muitos analistas começaram a considerar os NFTs como “diferentes” das criptomoedas, tendo um espaço autônomo de valorização.
Segundo alguns analistas, além da queda das cotações dos criptoativos, o que estigou também uma busca para um ganho rápido por parte de investidores.
A função do uso dos NFTs, com contratos automáticos que contêm informações únicas e inalteráveis que identificam um objeto digital ou físico como uma obra de arte, garantindo os direitos de propriedade acabou passando em segundo plano.
O problema em considerar os NFTs como meros ativos de investimento é que não existe, no momento, um mercado secundário consistente e eficiente, onde esses ativos podem ser comercializados.
E agora, por causa da conjuntura macroeconômica e a alta dos juros nos EUA, os NFTs saíram dos “trending topics” das redes sociais dos investidores, e os volumes junto com os preços, desabaram.